Fofoda
junho 28, 2012 Deixe um comentário
“Pessoas comuns falam sobre coisas, pessoas medíocres falam sobre outras pessoas, e pessoas interessantes falam sobre ideias.” Platão
Tomemos como uma máxima. Gente, falar sobre coisas é meio que inevitável, estamos mergulhados em um mundo capitalista. O importante é saber diferenciar o supérfluo do necessário. “Pois quando menos se espera, lá vem mais uma despedida do planeta Terra.” Agora, entrando na questão da maledicência, ô chaga que não some. São esses podres que atrasam a evolução do nosso mundo. Orgulho, egoísmo, inveja. E o que propaga cada vez mais esse fungo é a maledicência, levando sentimentos negativos de uns para os outros. Formando essa corrente de impureza, cada vez mais espessa.
Acontece de diversas formas, em festas, no trabalho, na vizinhança, etc. A maldita fofoca. São pessoas que não tem o que fazer, e como mente vazia é oficina do diabo, acabam fazendo merda. Sim, merda. Porque não tem palavra melhor pra descrever como é a vida dessa pessoa. É óbvio, o indivíduo viciado em fofoca com certeza tem uma vida desinteressante, pois quando começamos a cuidar da vida dos outros, é porque a nossa é chata pra caralho de cuidar. Mas aí está o problema, as pessoas precisam olhar pra dentro e ver que é da nossa vida que temos que cuidar, para que o bem-estar com os outros seja reflexo disso. Como você passa boas energias pra uma pessoa se você não está bem consigo mesmo?
Devemos saber diferenciar notícia de fofoca. A notícia geralmente vem com caráter exclusivamente informativo, colocando o ouvinte apenas a par dos fatos. A fofoca não, informar é o de menos, o emissor quer, mesmo que inconscientemente, que o receptor reaja de alguma maneira específica. Geralmente uma maneira que esteja de acordo com o que o emissor pensa. Causar intrigas pode ser o objetivo, desunião, medo, ódio, dor. Que coisa, não? Que puta coração de pedra o cara tem.
Caso você seja a pessoa que está prestes a receber aquela “fofoquinha inofensiva”, use os três filtros propostos por Sócrates antes de ouvir. Verdade, Bondade e Utilidade. Questione o emissor se ele tem certeza do que aquilo ele vai dizer é verdade. Depois pergunte se o que ele vai contar é algo bom. Após isso pergunte se receber essa informação será útil pra você. Pronto, se ele tem dúvidas da veracidade, se não é algo bom e se não será útil. Não há necessidade de ouvir. Ah, mas dá vontade, né? Claro que dá, o ser humano é um bicho curioso. Mas se cedermos toda vez que isso acontece, só estaremos dando corda pra bola de neve aumentar.